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1ª DICA: ORGANIZAR AS FINANÇAS

Antes de tudo, pergunte a si mesmo: “Eu preciso mesmo pegar um empréstimo?” 

Perguntou? Respondeu? Pergunte de novo. Pense bem. Você tem certeza de que é realmente imprescindível buscar dinheiro junto a bancos ou financeiras?

Muitas vezes, o dinheiro de que precisamos está em nossas contas, em algum gasto que pode ser evitado. É questão de analisar e reavaliar como estamos utilizando nossos recursos.

Cortar custos pode ser uma alternativa viável e bem mais econômica do que assumir uma dívida.

   

2ª DICA: PESQUISAR PREÇOS

É isso mesmo. Pesquisar o preço do empréstimo.

Empréstimo é um tipo de negócio em que a pessoa literalmente compra dinheiro. E a grande maioria das pessoas, na pressa de conseguir o recurso, nem procura saber quanto ele vai custar.

A questão é saber quanto você terá que pagar pelo dinheiro que o banco ou a financeira estão lhe “vendendo”.

O preço desse dinheiro é determinado pelos juros.

Sendo assim, dê uma passadinha no site do Banco Central do Brasil (www.bcb.gov.br) e faça uma pesquisa.

Lá você encontra a relação de todas as empresas autorizadas a emprestar dinheiro e o preço (os juros) que cada uma cobra por este serviço.

Analise com cuidado e negocie sempre as melhores condições.

3ª DICA: JUROS TOTAIS

Geralmente, as taxas de juros que são anunciadas não representam o valor total cobrado do devedor.

Os credores anunciam sempre a chamada “taxa nominal”.

Mas o que você irá pagar, na verdade, chama-se “taxa efetiva”.

Esta, é claro, acaba pesando mais em seu bolso.

Assim sendo, antes de pegar o empréstimo ou mesmo decidir onde irá fazê-lo, pergunte sobre a taxa efetiva. Não use a taxa nominal como base para decidir.

Isso pode fazer uma significativa diferença.

4ª DICA: FAÇA CONTAS POR ANO

Não se deixe enganar por números.

Por exemplo, uma taxa de 2% ao mês parece pequena, mas ela significa 24% ao ano, ou seja, em 4 anos, você terá pago juros de aproximadamente 100%.

Imagine um financiamento a uma taxa de juros de 2% ao mês, para ser pago em 60 meses: em cinco anos você paga, só em juros, mais do que tomou emprestado.

Acompanhe o exemplo:

Valor do empréstimo: R$ 10.000,00.

Taxa de juros: 2% ao mês.

Prazo: 60 meses.

Juros totais: 2% x 60 meses = 120%. Ou seja: R$ 12.000,00.

Valor a ser pago: R$ 10.000,00  + R$ 12.000,00 = R$ 22.000,00

E esta é uma conta simples, que não leva em consideração, por exemplo, a capitalização de juros. Nesse caso (juros sobre juros) o valor cresce muito mais.

5ª DICA: SEGURO

Não faça um seguro para quitação de sua dívida em caso de falecimento.

Legalmente, os seus herdeiros não são responsáveis por dívidas feitas por você.

Contratar um seguro ligado ao empréstimo apenas fará você gastar mais. Fora isso, não fará qualquer diferença.